Alguém vê Erica na FOXlife? (Being Erica)
Holy cannoli, eu perco uns quantos episódios e de repente há um tal de Kai giro que se farta a atrofiar as coisas entre a Erica e o Ethan?? (Ou melhor, ela é que está a atrapalhar tudo com dúvidas esquisitas, ainda por cima o Kai parece 15 anos mais novo.) Tenho de arranjar toda a primeira temporada para perceber isto. Oh sim, eu levo séries de tv bastante a sério ;)
Até podia fazer um post bonitinho sobre assuntos triviais e relatos do dia como já vos habituei, mas ultimamente não ando com paciência por isso deixem-me só dizer que:
- Hoje até me diverti bastante numa exposição sobre Picasso, porque houve imensa interacção e pediram-nos para participar-mos em diversas actividades que nunca me teriam passado pela cabeça.
- Nomeadamente, passei a gostar de Picasso. Coisa que nunca pensei que viesse a acontecer. (Mais ainda, descobri que partilhamos uma estranha obsessão/paixão por corujas e mochos - infelizmente não consigo encontrar na internet a gravura do mocho que vi na exposição.)
Foi um dia com direito a momentos bem passados e assim. (Se não contarmos com a minha mais recente tentativa acidental de fazer com que os meus vizinhos giros pensem que eu sou uma atrasada mental que não é capaz de estabelecer qualquer tipo de conversa.)
Peço-vos ainda que passem por aqui - é mesmo importante :)
Lamento pelo update aborrecido e totalmente irrevelante, mas por agora é assim. Só para não dizer que deixo o Nessie on the run ao abandono.
dream on,
Nessie
(5 stars for Olive??)
Hoje ao final da tarde tive a minha avaliação física no ginásio.
Sim, já posso riscar mais um item da lista Nessie 101!
ACHIEVEMENTS: 042 inscrever-me no ginásio.
Eu estava um bocado nervosa, mas o P.T. foi um porreiro e a avaliação passou a correr. Agora tenho de ter disciplina para dar uso ao meu cartão de sócia.
On another note, o meu vizinho do lado - que tem fama de louco - acabou de bater à porta do nosso apartamento para nos informar que esteve a limpar a casa com amoníaco, para não nos alarmar-mos com o cheiro. Assim que fechámos a porta começámos (eu, a minha mãe e uma vizinha) a conspirar que ele estava era a tentar disfarçar um homicídio.
Não tem piada nenhuma, mas com aquele homem (nem consigo começar por vos explicar as circunstâncias em que já o encontrei) nunca se sabe.
dream on,
Nessie
RAPAZES, ISTO NÃO VOS INTERESSA ;)
Domingo à noite. Estou eu toda frustrada por causa do fiasco que foi a construção do barco para Área de Projecto, a caminho da casa da amiga da mãe que organizou um jantar com umas 20 pessoas.
Quando lá chego a casa está um caos, caixotes por todo o lado - não é uma surpresa, a amiga em questão sempre foi desorganizada e começou a mudar-se para o novo apartamento há cerca de cinco dias. Cumprimento uma data de gente que não conheço de lado nenhum, e eis que estava presente um rapaz, pouco mais velho que eu, mesmo giro!
Sempre que tentava ir meter conversa era atropelada pela minha mãe, ou roubada pelo meu irmão. Vim a saber que o tal rapaz é um imprestável interesseiro, mas não me apeteceu ter um momento Lizzie Bennet por isso nem quis saber. De vez em quando ele levantava-se para ir fumar até à varanda, mas quando eu ia lá fora o meu irmão seguia-me que nem a minha própria sombra.
A minha mãe sempre a dizer que tinhamos de nos ir embora... e eu a insistir para ficarmos. Às 23h começaram a tocar guitarra e piano, e a cantar músicas que eu não conhecia de lado nenhum. (Quando finalmente se puseram a tocar a Hey Jude, eu era a única que sabia a letra toda -.-') Com a sua grande boca, a minha mãe afirmou toda orgulhosa que a filha também sabia tocar guitarra e cantar, e foi só ver toda a gente a insistir para que eu actuasse. Ah pois não! Estavam lá presentes pessoas que, embora não admire profissinalmente, são consagradas na área da música - e ia para lá eu no meu jeito de amadora. Pois, não. Recusei.
Um senhor espanhol que vive em Portugal há uns anos começou a exagerar na abordagem, e sempre que acabavam uma outra música ele proferia no seu Portunhol arrastado por uns quantos copos de Porto:
Ó Inéss, canta-me só una musiquita...
E eu voltava a negar, entre gargalhadas derivadas das coisas tolas que ele dizia e caretas sarcásticas quando alguma piada embriagada lhe calhava menos bem. O rapaz, sentado à minha frente do outro lado da sala, sorria e olhava para mim divertidíssimo com a situação.
Pouco depois da meia-noite a minha mãe levantou-se até à cozinha para se despedir da anfitriã: estava na altura de voltarmos para casa. Segui-a, contrariada, e a amiga da minha mãe reparou:
Ela: Já se vão embora? Não me parece que a Inês esteja com muita vontade...
Eu: Pois, nunca mais tenho carta de condução...
Ela: Ainda faltam uns bons meses, não?
Eu: Não, o código posso começar a tirar já em Dezembro.
Seguiu-se o típico discurso nostálgico oh-meu-deus-parece-que-foi-ontem-que-a-tinha-nos-braços,-era-assim-deste-tamanhinho com direito a linguagem gestual. Nisto oiço uma voz ao meu ouvido.
Com licença...
Nem mais. Era o dito, a querer entrar na cozinha, e provavelmente ouviu toda a descrição da minha infância, a julgar pelo divertimento estampado no seu rosto. Quando eu estava a sair, naquele impasse das despedidas da minha mãe, ele ficou o tempo todo encostado à ombreira da porta a observar de braços cruzados e um sorriso irresistível. Quando agradeci à anfitriã pelo jantar não pude evitar sugerir que fizessemos aquilo mais vezes.
E depois como é que é possível que os meus vizinhos, já por si giros, tenham amigos ainda mais encantadores que passam a vida lá pelo prédio e sempre que se cruzam por mim cumprimentam-me como se me conhecessem e um sorriso arrebatador nos lábios?
Não me torturem. Para a próxima eu escrevo o número de telemóvel na testa.
dream on,
Nessie
P.S.: OHMEUDEUSTIVE17NOTESTEDEPORTUGUÊS, como?? (Com direito a uma nota amorosa da stora, que no final da minha composição escreveu que eu daria uma excelente aluna de letras ^^)